terça-feira, 5 de abril de 2011


é

um fio de suspiro
com hálito de vida

uma pequena janela da alma
donde se debruçam olhares

um minúsculo grão de areia
com jeito nobre de esperança

um bater de asas de colibri
onde as almas se refrescam

um contínuo aperto no peito
que nas ausências inunda os leitos

um não sei que com jeito de dor
que os poetas chamam: amor


Izabel Lisboa