doce suave e sensível
assim és menino
embora homem feito
sempre serás menino
dedilhando canções do Vandré ou do Milton
declamando Veríssimo ou Vinícius
coração sempre a saltar-lhe da boca
fruto de suas preciosas raízes
seu sorriso revela-nos sua alma
como um estandarte de resistência
indigna-se diante os absurdos na vida dos homens
das desigualdades que abrem feridas no coração da história
o mundo não entende sua alma
o mundo não estende a alma grande dos homens meninos...
nunca entenderá...
Izabel Lisboa
3 comentários:
Para mim, Izabel, interiormente o tempo não passou e, portanto, continuo com a alma de menino, mas, para quem me vê, meu exterior de células envelhecidas me condena. Beijos
Isso é maravilhoso, Antonio!!! Guardar a essência é uma arte!!!
Tem um selo lá no meu blog pra você. Beijos.
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