sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
lúcida loucura
uma inquietação tão grande
um coração que no peito só se expande
aquela certeza que inunda a alma dos navegantes
de que a vida é muito mais do que um fugidio instante
de que existirão ancoradouros
embora distantes
inquietações de gente que sabe ser gente
ecos de histórias distantes
devaneios como os de Dom Quixote de La Mancha
moinhos e redemoinhos de ventos cortantes
idéias e loucuras sãs
da mente livre de Miguel de Cervantes
coisas de viajantes e peregrinos
de gente sem muito tino
que respira a vida num desatino
que vive nas aflições e nos labirintos
gente profundamente gente
de alma e de corpo presente
a perambular
a melodiar
a se encantar...
- quisera ser gente como essa gente...
Izabel Lisboa
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7 comentários:
E assim, Izabel, vamos, no galope dos dias, brigando contra moínhos de vento. Beijos
Sonhar mais um sonho impossível...
Minha querida
O que é a vida, mais que uma eterna luta contra os moinhos de vento de Quixote.
Adorei o poema e deixo um beijinho.
Sonhadora
Bom demais compartilhar poemas e sonhos com "gente como essa gente"!!! Obrigada, Antonio, Raquel e minha querida amiga sonhadora!
Beijos!
Bom mesmo é viver de sonhos como esse. Beijos
Lá vou eu a espadanar
Contra moinhos e ventos
Pudesse assim alcançar
o sonhos dos meus pensamentos!!
O que seria da vida sem sonhos, minha querida Dulcineia???
Beijocas
Graça
Com certeza, Amelia, sonhos que transformam e encantam a vida real valem a pena serem sonhados e vividos! Beijos!
Graça, querida amiga, sou encantada pela musa de Dom Quixote, Dulcineia! Fiz um poema dedicado a ela e vou postá-lo em breve. Beijos!
O "Marquês de Itararé",jornalista militante na época da ditadura militar no Brasil, escreveu oportunamente:
"Nunca desista de seus sonhos, se acabar em uma padaria procure em outra!" rs Com muito bom humor ele disse tudo!!!
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