Não é a nostalgia de um amor que nos faz enamorar, mas a convicção de não termos nada a perder tornando-nos aquilo que somos; é a perspectiva do nada à nossa frente. Só então se constitui dentro de nós a disposição para o diverso e para o risco, aquela propensão de nos lançarmos no tudo ou nada, que os que estão de qualquer modo satisfeitos com o próprio ser não podem experimentar.
Francesco Alberoni
(sociólogo e jornalista italiano)
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Um comentário:
Oi, Isabel, cá no seu blog. Já te vi no raposas a sul e no desinformação. Agora eis que você me faz uma simpática visita, no (loucos a menos). Vou ouvir o clip do áudio linkado ao seu nome e tenho a grata surpresa de encontrar um música de que gosto muito. Vim visitar, e estou seguindo.
Gostei da reflexão sobre o enamorar, ainda mais com o Cortázar à espreita.
Beijo!
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