por Paulo Jonas de Lima Piva
Quero você perigueti.
Quero você perigueti sim, o máximo de perigueti que você conseguir ser.
Quero você perigueti também. Com minissaia, com microshort e decote,
vestido curto apertado, com a barriga de fora e o peircing do umbigo
fazendo o universo girar em torno dele. Quero você maquiada, perfumada,
os cabelos selvagens, tudo em exagero. Esqueça o pudor. Quero você com
aquele batom, aquele que depois de bêbada faz você deixar pistas. Essa
tribal nas costas, esse beija-flor na cintura, pode deixá-los à mostra.
Essa fadinha no pezinho, os dedinhos... deixe-os respirar nus, do alto
de um salto. Essa tornozeleira, engatilhe-a. Ria do jeito que você
quiser. Dance seu funk moralmente descansada. Desça na boquinha da
garrafa soberana. Pisque e sorria da maneira mais fatal. Seduza, mostre
a língua, morda os lábios, faça charme, doce. Seja coquete, vulgar,
afinal, você já leu Nietzsche e Blake em demasia, passou anos no mofo
das bibliotecas, perdeu horas demais longe do espelho...
Um comentário:
Opa!..muito bom!! ótimas referências e descrições..
[]s
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