quarta-feira, 1 de junho de 2011

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Não é a nostalgia de um amor que nos faz enamorar, mas a convicção de não termos nada a perder tornando-nos aquilo que somos; é a perspectiva do nada à nossa frente. Só então se constitui dentro de nós a disposição para o diverso e para o risco, aquela propensão de nos lançarmos no tudo ou nada, que os que estão de qualquer modo satisfeitos com o próprio ser não podem experimentar.


Francesco Alberoni
(sociólogo e jornalista italiano)



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