cai a noite
sempre cai...
está frio
muito frio...
três da madrugada
a solidão está sentada ao pé da cama
e nem sinal do sol
vou levando
em banho-maria
eu aguento...
está tudo bem
isso é tudo
estou esperando
desesperando
aguentando
quem sabe...
- toca o telefone
é você
dizendo que foi um engano...
Izabel Lisboa
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
menino... sempre menino
doce suave e sensível
assim és menino
embora homem feito
sempre serás menino
dedilhando canções do Vandré ou do Milton
declamando Veríssimo ou Vinícius
coração sempre a saltar-lhe da boca
fruto de suas preciosas raízes
seu sorriso revela-nos sua alma
como um estandarte de resistência
indigna-se diante os absurdos na vida dos homens
das desigualdades que abrem feridas no coração da história
o mundo não entende sua alma
o mundo não estende a alma grande dos homens meninos...
nunca entenderá...
Izabel Lisboa
assim és menino
embora homem feito
sempre serás menino
dedilhando canções do Vandré ou do Milton
declamando Veríssimo ou Vinícius
coração sempre a saltar-lhe da boca
fruto de suas preciosas raízes
seu sorriso revela-nos sua alma
como um estandarte de resistência
indigna-se diante os absurdos na vida dos homens
das desigualdades que abrem feridas no coração da história
o mundo não entende sua alma
o mundo não estende a alma grande dos homens meninos...
nunca entenderá...
Izabel Lisboa
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
resgate
aquele que sussurrou poesias
e despertou em mim fantasias
lançou-me à deriva
em um profundo mar
de enseadas nem sempre calmas
de turbulência e agitação
próprias de mares revoltos
castigados por grandes ondas
por nevoeiros e enormes rochedos
era esse o mar...
era esse o mar em que me fez navegar
e eu me fiz valente
juntei forças não sei de onde
[talvez estivessem sempre lá...]
desbravei esse oceano bravio
lugar do inconsciente
lúgubre e sombrio
habitação de seres e deuses
de criaturas bizarras e terríveis
lá não avistava terra alguma
só ilhas movediças
traiçoeiras
convidavam-me à morte
escapei por sorte
sobrevivi
em fabuloso resgate
[não em taboas de salvação
que isso não havia ali]
alcei vôo
nas asas companheiras da solidão
voltei ao abrigo seguro
do meu sereno coração...
Izabel Lisboa
Izabel Lisboa
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
mil anos de um dia qualquer
- pueril
o dia de ontem
- amanhã
teremos sol
- hoje
lentas e mornas
nuvens esparsas
passam
- a estimativa de vida
almentou
- a eternidade
caduca
sem pressa
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