sábado, 25 de junho de 2011

dos meus (des)equilíbrios...e paradoxos



amo a imensidão do desconhecido cuja metáfora o mar e a poesia encarnam
amo o amálgama com que o poeta entrelaça e vivifica as palavras
a trama dos arranjos com que dispõem no poema os versos
sim eu amo...e disseram-me que há um enorme perigo em amar assim
- a alma dos poetas trilha a bamba corda dos habilidosos (des)equilibristas
a ginga do cai não cai dos malabaristas e trapezistas...
[ai de mim...que almejo a lua...mas tenho pavor das alturas]

Izabel Lisboa