segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

menino... sempre menino

doce suave e sensível
assim és menino
embora homem feito
sempre serás menino

dedilhando canções do Vandré ou do Milton
declamando Veríssimo ou Vinícius
coração sempre a saltar-lhe da boca
fruto de suas preciosas raízes

seu sorriso revela-nos sua alma
como um estandarte de resistência
indigna-se diante os absurdos na vida dos homens
das desigualdades que abrem feridas no coração da história

o mundo não entende sua alma
o mundo não estende a alma grande dos homens meninos...
nunca entenderá...


Izabel Lisboa

3 comentários:

Antonio José Rodrigues disse...

Para mim, Izabel, interiormente o tempo não passou e, portanto, continuo com a alma de menino, mas, para quem me vê, meu exterior de células envelhecidas me condena. Beijos

Izabel Lisboa disse...

Isso é maravilhoso, Antonio!!! Guardar a essência é uma arte!!!

Anônimo disse...

Tem um selo lá no meu blog pra você. Beijos.