segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
fez-se águia
levava no alforge
ampulheta e bússola
queria sob controle o tempo
e certos os rumos traçados
tudo muito bem planejado
calculado medido e pensado
***
mas aquele olhar
aquela fogueira
aquela emoção
não contava com ela
mas pintou...
e se apaixonou pela vida
***
por ela
e por si mesmo
desafiou o tempo
perdeu o rumo
esqueceu a lamúria
o azedume e a amargura
***
não se contentava mais
em somente fazer poesias
fez da vida uma Poesia
não aguardou mais
passivamente
que aves de rapina o elevassem
***
fez-se águia...
ampulheta e bússola
queria sob controle o tempo
e certos os rumos traçados
tudo muito bem planejado
calculado medido e pensado
***
mas aquele olhar
aquela fogueira
aquela emoção
não contava com ela
mas pintou...
e se apaixonou pela vida
***
por ela
e por si mesmo
desafiou o tempo
perdeu o rumo
esqueceu a lamúria
o azedume e a amargura
***
não se contentava mais
em somente fazer poesias
fez da vida uma Poesia
não aguardou mais
passivamente
que aves de rapina o elevassem
***
fez-se águia...
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
SELO
Olá queridos amigos e visitantes desse meu espacinho virtual! Quero partilhar com vocês minha imensa alegria por ter recebido de meu amigo Yon, do Blog “Só Palavras e Cia.” http://yon-sopalavras.blogspot.com/ o selo acima.
O selo traz algumas recomendações:
1ª- Agradecer a quem me presenteou;
2ª- Partilhar 7 coisas sobre mim;
3ª- Escolher 10 Blogs para presentear com o selo.
Agradecimento:
- Yon, querido amigo, estou profundamente emocionada com seu carinho em me presentear com esse selo, que eu sei é sinal de generoso reconhecimento e apreço por meu blog. Atitudes assim como a sua fazem do virtual um espaço mais humano e acolhedor e nos convoca à responsabilidade em multiplicar tais atitudes.
Beijos profundamente agradecidos, muitos e muitos! Bel
Sete coisas sobre mim:
1 - Sou capixaba
2 - Moro com minha mãe (78) e meu filho (22)
3 - Voltei a estudar aos 50 anos de idade
4 – Ainda sonho com uma vida a dois...um dia (rs)
5 – A poesia é para mim fonte de alegria e catarse
6 – Prefiro o inverno ao verão
7 – Um dos meus pratos predileto é arroz com ovo frito (rs)
Blogs que presenteio com esse Selo:
Antonio Jose Rodrigues
http://antoniojoserodrigues.blogspot.com/
Filosofia e Vida
http://blogfilosofiaevida.com/
blogdOjosemariacosta
http://josemariacostaescreveu.blogspot.com/
Essência e Palavras...
http://essenciaepalavras.blogspot.com/
SONHAR e SER
http://www.sonhareser.com.br/
Todos os Sentidos
http://sentidostodos.blogspot.com/
Serras de Minas
http://serrademinas.blogspot.com/
PALÁCIO DAS LETRAS
http://antonioluizgomes.blogspot.com/
Brasil Desnudo
http://brasildesnudo.blogspot.com/
COISAS DO CHICO
http://coisasdochico.blogspot.com/
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Bem-aventurados (Quintana)
http://versoeprosa.ning.com/profiles/blogs/bemaventurados-quintana
Bem-aventurados os pintores escorrendo luz
Que se expressam em verde
Azul
Ocre
Cinza
Zarcão!
Bem-aventurados os músicos...
E os bailarinos
E os mímicos
E os matemáticos...
Cada qual na sua expressão!
Só o poeta é que tem de lidar com a ingrata alheia...
A ingrata linguagem dos homens!
Mário Quintana
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
evanescência
era um lindo olhar
preferia sua boca
era mais eficiente
tanto quanto seus braços...
- nas prisões...
escrevia-lhe
com sangue
- quando down...
escrevia-lhe no breu
- no cio...
escrevia-lhe na carne
- odiava-o...
escrevia-lhe verdades
- amava-o...
escrevia-lhe mentiras
-hoje...
não coleciono mais
bolhas de sabão
sábado, 4 de dezembro de 2010
fluiu
mais uma gota
um gole
um olhar
um toque
um lampejo
ondas constantes
no pensamento deslizam
num ir e vir incessante
como nossas idas
e vindas
e os poemas
e os abraços
os cansaços
e nossos laços
nada de embaraços
tudo perfeito
por demais estreito
como aquele leito
onde fui deleite
e não fui atriz
restou o cheiro
ficou o sabor
coisas do amor
que me impregnou
foi o que restou
e eu fui feliz
mestre e aprendiz
daquele lindo amor
que me embriagou
sem plantar porvir
um gole
um olhar
um toque
um lampejo
ondas constantes
no pensamento deslizam
num ir e vir incessante
como nossas idas
e vindas
e os poemas
e os abraços
os cansaços
e nossos laços
nada de embaraços
tudo perfeito
por demais estreito
como aquele leito
onde fui deleite
e não fui atriz
restou o cheiro
ficou o sabor
coisas do amor
que me impregnou
foi o que restou
e eu fui feliz
mestre e aprendiz
daquele lindo amor
que me embriagou
sem plantar porvir
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
destilada
divino instinto humano
mata[dor] do tempo
devora[dor] das horas
rebuliço de bicho no cio
unhas carne suor
sangue a ferver
sangue a ferver
eros absinto
espalha[dor] de desejos indizíveis
excitante rabo de foguete...
recôncavos e meandros
de um azul tão errante
...
onde a mesquinhez do tempo?!
onde o medo da morte?!
o universo é mais vasto por aqui...
acredite...
Izabel Lisboa
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
20 de Novembro, dia Nacional da Consciência Negra
ENCONTREI MINHAS ORIGENS
Encontrei minhas origens
em velhos arquivos
....... livros
encontrei
em malditos objetos
troncos e grilhetas
encontrei minhas origens
no leste
no mar em imundos tumbeiros
encontrei
em doces palavras
...... cantos
em furiosos tambores
....... ritos
encontrei minhas origens
na cor de minha pele
nos lanhos de minha alma
em mim
em minha gente escura
em meus heróis altivos
encontrei
encontrei-as enfim
me encontrei
Oliveira Silveira*
*Professor, poeta e pesquisador gaúcho, Oliveira Ferreira da Silveira foi o idealizador do Dia da Consciência Negra.
Encontrei minhas origens
em velhos arquivos
....... livros
encontrei
em malditos objetos
troncos e grilhetas
encontrei minhas origens
no leste
no mar em imundos tumbeiros
encontrei
em doces palavras
...... cantos
em furiosos tambores
....... ritos
encontrei minhas origens
na cor de minha pele
nos lanhos de minha alma
em mim
em minha gente escura
em meus heróis altivos
encontrei
encontrei-as enfim
me encontrei
Oliveira Silveira*
*Professor, poeta e pesquisador gaúcho, Oliveira Ferreira da Silveira foi o idealizador do Dia da Consciência Negra.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
eram tantas... e nenhuma
quantas pudesse ter
quantas pudessem ser
jovens e maduras
brejeiras e faceiras...
em cada uma delas um encanto
dos quais restaram apenas fugidias lembranças
como a névoa embaçada do cais
como portos visitados e abandonados
delas restaram apenas resquícios na memória
apenas suspiros... ou talvez nem isso
lembranças que surgem em noites de frio e nostalgia
quando a solidão nos aprisiona em seus porões sombrios
onde estaria aquela que seria a única
que concentraria o encanto de todas
que envolveria seu coração
com suave essência de terno amor
e a simplicidade das flores do campo
que o amaria e compreenderia para além das folias
mesmo nas terríveis noites frias de nostalgia
nas coisas mais miúdas do dia a dia
ou nas mais graúdas de noite a noite
e mesmo quando fosse impossível amá-lo
ela lançaria um olhar amoroso
sobre a tragédia de suas dores existenciais
e ainda assim o amaria
talvez ela já tenha estado em seus braços...
passou por ele... e ele não a notou...
ávido de querer a todas...
buscando em cada uma delas um seixo de ouro
e no entanto
ele esteve com a preciosa jóia entre as mãos...
e nem notou...
só o vazio
o passado
as memórias
as lembranças...
foi tudo o que enfim restou...
Izabel Lisboa
quantas pudessem ser
jovens e maduras
brejeiras e faceiras...
em cada uma delas um encanto
dos quais restaram apenas fugidias lembranças
como a névoa embaçada do cais
como portos visitados e abandonados
delas restaram apenas resquícios na memória
apenas suspiros... ou talvez nem isso
lembranças que surgem em noites de frio e nostalgia
quando a solidão nos aprisiona em seus porões sombrios
onde estaria aquela que seria a única
que concentraria o encanto de todas
que envolveria seu coração
com suave essência de terno amor
e a simplicidade das flores do campo
que o amaria e compreenderia para além das folias
mesmo nas terríveis noites frias de nostalgia
nas coisas mais miúdas do dia a dia
ou nas mais graúdas de noite a noite
e mesmo quando fosse impossível amá-lo
ela lançaria um olhar amoroso
sobre a tragédia de suas dores existenciais
e ainda assim o amaria
talvez ela já tenha estado em seus braços...
passou por ele... e ele não a notou...
ávido de querer a todas...
buscando em cada uma delas um seixo de ouro
e no entanto
ele esteve com a preciosa jóia entre as mãos...
e nem notou...
só o vazio
o passado
as memórias
as lembranças...
foi tudo o que enfim restou...
Izabel Lisboa
domingo, 14 de novembro de 2010
essência
dia desses despertei feliz
não é raro
sempre acontece...
e se meus pés não me seguram
eu vôo até o sol
nesse dia eu percebi
que nada se pode fazer
quando a alma se agiganta
nada se tem a perder
quando a vida nos encanta
e se a razão me viesse incomodar
insistentemente me questionar
sobre a transcendência
e a imanência
e a clarividência
e a impotência
e todas as demais ências
eu de pronto responderia
que o que eu preciso mesmo meu Deus
é de paciência
para compreender
que essa incômoda e sempre atual ausência
é o que movimenta em mim
a mais pura e sublime essência
dia desses despertei feliz
não é raro
sempre acontece...
não é raro
sempre acontece...
e se meus pés não me seguram
eu vôo até o sol
nesse dia eu percebi
que nada se pode fazer
quando a alma se agiganta
nada se tem a perder
quando a vida nos encanta
e se a razão me viesse incomodar
insistentemente me questionar
sobre a transcendência
e a imanência
e a clarividência
e a impotência
e todas as demais ências
eu de pronto responderia
que o que eu preciso mesmo meu Deus
é de paciência
para compreender
que essa incômoda e sempre atual ausência
é o que movimenta em mim
a mais pura e sublime essência
dia desses despertei feliz
não é raro
sempre acontece...
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
pé de beijo
plantei na terra
arada de um
vaso cardíaco um
pé de flor de beijo
as florinhas
miúdas que enfeitam
o corpo da planta
encantam
doce esse
meu jardim...
de macios beijos a
florir aqui e ali
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